Sou habitual frequentador de um restaurante, para os lados de Campo de Ourique, em Lisboa, que trata bastante bem os saberes e sabores do Alentejo, mesmo os mais light.
Numa dessas vezes a escolha do vinho resultou de uma proposta do empregado, com o sugestivo nome de Invisível.
A primeira impressão foi de estranheza, dada a garrafa diferente no formato e na cor, mas a região era de qualidade sólida, Monsaraz, Adega da Ervideira.
Abrimos e a surpresa continuou: cor, cheiro e sabor diferentes. Ausência do tradicional Arinto. E continuou, pois a casta era Aragonez, normalmente usada para vinho tinto, logo era um vinho branco, feito com uvas tintas!
Gostámos bastante do seu sabor suave, que acompanhou muito bem aquelas amêijoas com a arroz de coentros ...
Continuamos a consumi-lo, muito embora por vezes faça jus ao nome e seja difícil de encontrar, pela exclusividade da sua produção, sendo também importante saber o preço adequado, pois tem "tendência" a variar de forma significativa.
O Invisível "mostra-se" como uma opção a partilhar, por ser diferente e por valer pela sua qualidade.
RM
Agosto | 2013
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