Thursday, September 12, 2013

Vinho Moscatel, presença habitual nas tertúlias

Vinho Moscatel mais conhecido

O vinho Moscatel, apesar de há muito fazer parte dos hábitos de consumo dos portugueses, parece estar ultimamente cada vez mais presente nas tertúlias.

A versão mais conhecida é como vinho doce, sendo servido fresco, como aperitivo, ou mesmo após a refeição. Fica muito diferente misturado com cerveja, muito, muito fresco, ideal para dias quentes, onde o contraste entre o doce e o amargo resulta particularmente agradável.

Região do Douro e Região de Setúbal

A rivalidade no vinho Moscatel, entre o Douro, em especial Favaios e a zona de Setúbal, particularmente na zona Palmela/Azeitão, é conhecida, aparecendo sobre várias formas e paladares, com preços muito diversificados e com diversos prémios internacionais já conquistados.

O vinho Moscatel tem outros caminhos

Muito recentemente, na inauguração da nova casa de um amigo, fui apresentado à versão em vinho branco, Moscatel Galego, com origem no Douro, em zonas bem determinadas. Destaco, sem ser exaustivo, os da Quinta Nova e da Quinta do Vallado. É um vinho bem interessante, com um sabor intenso, que se recomenda.

Vinho Moscatel Roxo

Outra versão também de destacar é a do Rosé, Moscatel Roxo, que apenas provei a da Adega José Maria da Fonseca, Domingos Soares Franco Colecção Privada. Esta versão vai muito bem a acompanhar refeições mais ligeiras, ou por exemplo umas amêijoas.

Tem caraterísticas muito particulares. A cor é muito clara, próxima do salmão, o paladar é muito frutado e com pouca acidez, com aroma muito tropical. Quer se goste ou não de Rosé, é para não perder pois vale a pena experimentar, sendo o único senão a dificuldade, por vezes, em encontrá-lo.

Em resumo, Moscatel para várias ocasiões, uma presença cada vez mais habitual num bom convívio.

RM

Setembro | 2013

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