Thursday, August 1, 2013

O meu ex-preconceito sobre o Vinho Rosé




Vinho Rosé: excelente opção para o verão



Até há poucos anos tinha um preconceito para com os vinhos rosé: achava que eram uma mistura de vinho tinto rasca e seven-up e que só era consumido por quem não percebia, nem gostava de vinho.

Ajudava a esse meu preconceito o facto de, historicamente, a oferta de rosé estar circunscrita a duas ou três marcas, as quais eram consumidas, sobretudo, por turistas e senhoras da alta sociedade. 

Há cerca de 5 – 6 anos fiz as minhas primeiras  incursões no mundo rosé. Contribuíram para esse passo 3 fatores :
  • A influência de um amigo que faz parte de uma das minhas tertúlias gastronómicas que me incentivava para experimentar;
  • Um incidente na minha saúde que me criou algumas contra-indicações ao consumo do vinho branco, surgindo o rosé como uma alternativa no calor do verão;
  • O surgimento de vinhos rosé produzidos em adegas reputadas na produção de vinhos maduros, aliado ao surgimento de informação sobre essa variedade, a qual me permitiu perceber o seu processo de fabrico.
Gradualmente a minha relação com essa variedade de vinho tem vindo a reforçar-se sendo hoje uma companhia agradável e regular nos meus almoços e jantares de verão.

Sou um consumidor e apreciador de vinhos e não um especialista de vinhos. Significa isto que não tenho competência para fazer a avaliação técnica de vinhos pelo que as minhas notas reflectem apenas a apreciação de um habitual e moderado consumidor de vinhos. Costumo dizer que, para mim, apreciar um vinho é equivalente a apreciar um quadro ou uma música. Não sei se são bons ou maus. Isso é avaliação dos especialistas na matéria (enólogos, musicólogos, críticos de arte, etc). Eu  apenas sei se gosto,  ou não gosto. E para mim essa apreciação decorre exclusivamente das emoções e sensações que o objecto em análise me desperta.   

Hoje em dia a maioria das adegas  portuguesas produzem excelentes vinhos rosé e vale a pena fazer esse roteiro e viver essa experiência. E a estação do ano em que estamos é ideal para isso. Se se atrasarem fica a sugestão para o próximo verão.

MF

Julho | 2013

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